terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Presidente da Câmara não pretende agendar nova data, caso reforma da Previdência não seja votada dia 20.


Se depender da boa vontade do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do DEM do Rio de Janeiro) a votação da reforma da Previdência ficará para o próximo governo. Isso porque, caso não tenha apoio dos 308 deputados necessários para aprovação dia 20 de fevereiro, Maia deve engavetar a proposta.

O deputado não pretende agendar nova data para levar a votação ao plenário, o que só deverá ocorrer em 2019, com o novo presidente eleito este ano. Maia ficou irritado com as declarações de Michel Temer, na semana passada, de que fez a sua parte para a reforma avançar no Congresso.

O presidente tenta transferir aos parlamentares a responsabilidade das mudanças no sistema previdenciário, enquanto os deputados resistem em aprovar as medidas em ano eleitoral. A reforma da Previdência é o carro-chefe nas negociações de barganha para aprovação de outros projetos, que beneficiem governadores e prefeitos, como forma de pressionar o apoio de deputados ao governo.

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