Se depender da boa vontade do presidente da
Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do DEM do Rio de Janeiro) a votação da
reforma da Previdência ficará para o próximo governo. Isso porque, caso não
tenha apoio dos 308 deputados necessários para aprovação dia 20 de fevereiro,
Maia deve engavetar a proposta.
O deputado não pretende agendar nova data
para levar a votação ao plenário, o que só deverá ocorrer em 2019, com o novo
presidente eleito este ano. Maia ficou irritado com as declarações de Michel
Temer, na semana passada, de que fez a sua parte para a reforma avançar no
Congresso.
O presidente tenta transferir aos
parlamentares a responsabilidade das mudanças no sistema previdenciário,
enquanto os deputados resistem em aprovar as medidas em ano eleitoral. A
reforma da Previdência é o carro-chefe nas negociações de barganha para
aprovação de outros projetos, que beneficiem governadores e prefeitos, como
forma de pressionar o apoio de deputados ao governo.
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